Hospital Estrela realiza primeira cirurgia de alta complexidade em traumato-ortopedia
- 22/06/2023
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Duas semanas após tornar-se referência em serviço de alta e média complexidade em traumato-ortopedia na região dos Vales, o Hospital Estrela da Divina Providência (HE) realizou, nesta quarta-feira (21/6), a primeira cirurgia dessas especialidades.
O Dr. Vitor Pedrozo e equipe no Serviço de Traumatologia e Ortopedia do HE realizaram uma redução cirúrgica de fratura de pelve, considerada de alta complexidade. A paciente Letícia Mombaque de Oliveira, de 20 anos, moradora de Lajeado, estava internada aguardando o procedimento cirúrgico há mais de um mês.
Relembre
Após a assinatura da autorização pelo governador Eduardo Leite, acompanhado da secretária da Saúde, Arita Bergmann, no dia 7 deste mês, o hospital passou a ter capacidade para realizar 72 cirurgias de média complexidade, 16 de alta complexidade e 704 consultas especializadas por mês, com financiamento tripartite entre municípios, Estado e Governo Federal.
Até então, os pacientes de 37 municípios do Vale do Taquari e região precisavam se deslocar até Canoas para consultas ou procedimentos de traumato-ortopedia.
Prioridade para joelho e quadril
Conforme a coordenadora do Serviço de Traumatologia e Ortopedia, Dra. Nathalia Burger, no momento a prioridade de atendimento nos ambulatórios são os casos de joelho e quadril, que concentram as maiores listas de espera. Nas primeiras duas semanas, ocorreram 140 consultas.
“Alguns pacientes estavam aguardando há dez anos, outros buscaram meios particulares para operar um joelho, pelo menos, pois não conseguiam ser atendidos em Canoas, o local de referência anterior”, revela a médica.
“Nas próximas semanas iremos priorizar também o atendimento ambulatorial dos pacientes que estão na fila de espera para as especialidades de mão, ombro, cotovelo, pé e tornozelo”, adianta a Dra. Natalia.
Ela informa, ainda, que a lista está fluindo bem e o serviço já começou a receber as primeiras consultas das unidades de saúde de Estrela e pacientes de cidades vizinhas.
“Muitos pacientes desistiram ou faleceram”
Conforme a médica, nos primeiros dias de junho, o HE chamava 30 pacientes por dia, em média, mas compareciam cerca de dez. “Muitos desistiram, outros faleceram. Agora, otimizamos para diminuir o número de faltas. Além disso, a população está mais informada sobre a forma de funcionamento do serviço”, explica.
Os procedimentos cirúrgicos de média e alta complexidade da fila de espera estão previstos para começar em julho. No próximo dia 30, iniciam-se os plantões presenciais 24 horas na Traumatologia. Sete profissionais atuam no setor, número que é reforçado nas escalas de plantão.