Segunda onda de frio vai provocar mais geadas no Sul do Brasil
- 17/07/2023
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A última semana foi marcada por eventos extremos de precipitação e de temperatura também no centro-sul do Brasil. Primeiro foi a formação de um ciclone extratropical e a passagem de uma frente fria que provocou muita chuva no Sul, em partes do Centro-Oeste e do Sudeste.
Após a passagem da frente fria associada ao ciclone, o destaque foi a chegada de uma onda de frio com uma massa de ar polar que derrubou as temperaturas de forma significativa e abrangente, espalhando frio por boa parte do centro-sul.
A semana ainda começou com reflexos desses sistemas, ou seja, o frio ainda não foi embora e sofrerá o processo de repique, um frio atrás do outro com a chegada de uma segunda onda. Entretanto, diferente da primeira massa de ar polar, essa segunda onda não deve ser muito abrangente pelo centro-sul, pelo menos não de forma intensa, é que veremos a seguir.
Segunda onda de frio avança
A semana começou com variação de nuvens em áreas do centro-sul do Brasil e já com chance de chuvas irregulares devido a atuação de uma frente fria afastada no oceano. O sistema deve organizar instabilidades sobre o continente já nesta segunda-feira (17) e pode provocar chuva entre Santa Catarina, Paraná, sul do Mato Grosso do Sul e sul de São Paulo.
Conforme esse sistema avançar cada vez mais para o oceano nos próximos dias, uma área de alta pressão atmosférica chega com um frio polar derrubando ainda mais as temperaturas na região Sul. Até meados da semana, a massa de ar polar deve atuar de forma organizada sobre os três estados gerando potencial para ocorrência de geadas abrangentes no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, especialmente nas próximas madrugadas.
Esse repique do frio até chega a atingir áreas do Sudeste e do Centro-Oeste ao longo da semana e a temperatura cai após a passagem da frente fria, no entanto, o frio será menos abrangente e menos intenso, ou seja, com menor potencial para geadas.
Isso porque o centro da massa de ar polar vai se deslocar em direção ao oceano, ou seja, a área de alta pressão atmosférica não vai avançar de forma continental, diminuindo assim, o risco para geadas principalmente nas áreas agrícolas, que é sempre uma grande preocupação durante esta época do ano.